
Para voltar a ser uma companhia viável, a Oi precisa reduzir a dívida líquida a mais da metade - cerca de R$ 28 bilhões. É com esse número que o consórcio de especialistas formado em torno de João Cox (ex-Claro), Mário César Araújo (ex-TIM), a consultoria Íntegra e a butique de investimentos americana ACGM trabalha para reestruturar a operadora de telefonia, segundo apurou o Valor. 444e1s
A dívida remanescente da Oi pós-reestruturação seria equivalente a cerca de quatro vezes o Ebitda, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, hoje próximo de R$ 7 bilhões. A dívida total soma R$ 65,4 bilhões e a operadora tem cerca de R$ 8 bilhões em caixa.
Dado o tamanho da dívida, o consórcio sustenta que a reestruturação da Oi tem que ar necessariamente tanto por um desconto dos débitos quanto por uma conversão de dívida em ações da companhia. De acordo com uma fonte com o aos planos do grupo, sem isso, uma solução para o problema da operadora seria bastante difícil por tratar-se da maior recuperação judicial da história do Brasil. O plano é semelhante àquele que a Oi tentou aprovar antes de entrar em recuperação.