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Credores liderados por Moelis defendem plano alternativo de recuperação da Oi 4l5x1w

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Em comunicado, o grupo afirma que a oposição se deve "a natureza ilegal e abusiva do plano" e ao "favoritismo inapropriado" que o plano confere aos acionistas da companhia, "em detrimento de seus credores".

O documento destaca ainda a "inação da companhia em promover discussões com seus principais grupos credores" e "a falta de clareza" do plano.

O grupo é composto por credores de títulos emitidos no exterior e detém cerca de US$ 3 bilhões da dívida da empresa que está em recuperação judicial desde junho do ano ado.

Os chamados "bondholders" apoiam o plano alternativo apresentado em dezembro pelo grupo de credores liderados pelo bilionário egípcio Naguib Sawiris.

"O plano alternativo é o melhor interesse da companhia, fornece capital adequado e expertise gerencial para garantir a competitividade e viabilidade futura da Companhia e... poderá ganhar rapidamente o apoio dos credores da companhia", afirma o comunicado, destacando que o plano conta também como o apoio do grupo ad hoc de agências de crédito à exportação e agências e bancos representados pela FTI Consulting.

O plano prevê que os credores vão assumir controle da Oi em uma operação de troca de dívida por ações na qual R$ 24,82 bilhões em dívida será trocada por 95% do patrimônio líquido da Oi. Pela proposta, o grupo se propõe a fazer também um aumento de capital, que pretende levantar US$ 1,25 bilhão em dinheiro novo para a Oi, assumindo imediatamente o controle da companhia brasileira. A dívida restante da companhia seria trocada por R$ 5,8 bilhões em novos títulos.

"O Plano Alternativo é baseado em um plano operacional abrangente desenvolvido pelo parceiro estratégico, que tem longa experiência nos mercados emergentes e um histórico de recuperar empresas de telecomunicações em dificuldade financeira", afirma o grupo liderado por Moelis.

Com riqueza estimada em US$ 3,1 bilhões, Naguib Sawiris é considerado o segundo homem mais rico do Egito e o dono da décima maior fortuna da África, segunda a revista Forbes. Ele fundou em Orascom Telecom, uma operadora de telefonia do Egito. O empresário também é dono de uma emissora de TV no Egito, a ONTV, e é o sócio majoritário do canal de TV francês Euronews.

Entenda a recuperação judicial

Maior operadora de telefonia fixa do país e quarta maior de telefonia móvel, junto com suas seis subsidiárias, a Oi fez o maior pedido de recuperação judicial da história do Brasil em 20 de junho, com uma dívida estimada em R$ 65,4 bilhões.

A Oi apresentou seu plano de recuperação judicial à Justiça do Rio em 5 de setembro. A proposta desagradou os credores da empresa, que consideram que ela favorecia os acionistas majoritários. Hoje o principal acionista individual da Oi é a Pharol SGPS, a antiga Portugal Telecom, empresa que tentou uma fusão com a Oi e a formação de um grupo internacional de telecom.

Desde então, um grupo de detentores de dívidas da Oi emitidas no exterior, os chamados "boldholders" montou um comitê para estudar uma proposta alternativa para a empresa.

Eles encontraram no bilionário egípcio um aliado, mas ainda precisarão convencer a Justiça e os demais credores de que seu plano é a melhor opção para a Oi.

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